14 de maio de 2013

Destaque Negativo da Rede Globo






O jornalismo da Globo mostra mais uma de suas facetas, não só é corrupto e mentiroso, como é pouco incisivo: O telespectador do Profissão Repórter se pergunta: O que diabos faz o Sr. Caco Barcellos na sede da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, sem um pingo de coerência, buscando a opinião de Nívia Silva - filha do Pastor Marcos Pereira, aquele que apareceu nas emissoras do país recebendo mandado de prisão, com um semblante amarelo, por seus seis crimes de estupro contra fiéis da igreja. Ela é advogada do Diabo? Ela acha que tem provas da inocência de alguém? Então pergunta lá Sr. Caco se ela vive 24 horas na cueca do pai. No decorrer da entrevista além de dizer que é tudo mentira ela ainda afirma: "Ele tá lá, mas ta pregando o evangelho, ta la e pessoas estão sendo curadas através da unção", como se o papai estivesse acima do bem e do mal! Tá bom, então joga ela na cela, se acha que ta tudo certo e que é só pregar, pois sua declaração é criminosa contra as vítimas. Ou, pelo menos, enfia uma meia na sua boca. Temos que acreditar que aquelas seis mulheres inventaram isso na mídia, estão drogadas, estão vendo coisas, são esquizofrênicas, tem algum pacto de mentirinha a troco de nada, ou estão possuídas, aliás era isso o que dizia o pastor para elas, e que "só se livrariam desse mal caso tivessem relações sexuais com um religioso". A emissora prova que é incompetente, sua reportagem é sem nexo, atrapalha na busca real dos fatos, direciona opiniões para pessoas suspeitas - parentes - que sem nenhum tino para o sensato usam o nome da igreja como prova irrefutável. Depois dessa me passa o controle para eu assistir o CQC, por que mesmo tendo um humor ácido, os caras pelo menos tem objetividade!

1 de maio de 2013

O Curinga do Jogo (Zagueiro Lúcio)



Lúcio, notável zagueiro com uma vasta experiência em campeonatos internacionais, chegando aos méritos de marcar o gol de honra na final da Liga dos campeões pelo Bayer Leverkusen em 2002, ali ainda no início da sua carreira, e dentre outras cobiçadas conquistas, o tricampeonato pelo Bayer de Munich, é sim, detentor de uma ficha respeitável como jogador, mas há pouco (1º de Maio), para os entendidos desse esporte, foi a vez de decepcionar com sua atuação, e justamente pelo soberano São Paulo Futebol Clube. Aos 35 minutos da primeira etapa, numa disputa de gigantes, válida pelas oitavas de final da taça Libertadores da América - 2013, entra de uma forma leviana em Bernard, jogador do Atlético Mineiro, cometendo falta dura, quando já tinha cartão amarelo, e por essa, sendo expulso. Com a múltipla presepada num só lance que 1°: Chegou atrasado; 2°: levantou o pé acertando o abdômen do adversário; 3°: Num momento em que o nosso time dominava passeando em campo e 4°: desnecessariamente quando ainda vencíamos por 1 a 0. A partir daí, o São Paulo se desestabilizou totalmente e despencou com uma derrota de virada para o Galo. Diante disso, se for preciso que nós, de listrado: Vermelho, Preto e Branco, digamos algo, que a consciência do Sr. esqueceu de tratar, cara: enfia sua cabeça de baixo de uma ducha gelada e fica lá um bom tempo refletindo o quanto você foi ignorante. E como alguém consegue estar tão alheio a um momento tão cômodo na partida? Ele estava lá realmente? Estava presente, com sua atenção?
Eu já joguei bola, na verdade, há momentos em que, numa partida em desvantagem, no placar e posse de bola, uma entrada mais dura do adversário em nosso companheiro, nos incita quase que uma inevitável reação enérgica, ainda mais se a arbitragem já estiver prejudicando o time. Futebol é sim um jogo emocional. Isso é um fator de desiquilíbrio e complica ainda mais. Mas alguém aí, que divide o vestiário com esse sujeito, gritou em direção aos seus tímpanos que não se agride outro num momento tão favorável para nós? 
- Ninguéééém estaaava afiiim de daaar pancaaaada. - E eu digo pela torcida.
O estranho é que não haveria de ter precisão, pois onde é que estava aquela bagagem profissional nesse momento? Acho que ele esqueceu no armário, dentre os seus apetrechos de boleiro, junto com a concentração. 
É natural ter raiva do Lúcio. Afinal, o futebol de Charles Miller, que não nasceu mas foi popularizado aqui, desde uma versão extraída dos campos Ingleses, com base no código de regras de Cambridge, empacotado junto as suas bugigangas de jogador, quando regressara de uma viagem da Europa para São Paulo, defende, desde então, a competitividade no seu caderninho de regras, e não tem se quer, parcela alguma de culpa nas patotas envolvidas nas partidas. A não ser que você, que fica cego de revolta pela derrota do seu time, queira responsabilizar o cara por facilitar, em seu script, inconscientemente, um tipo de reação colateral de regra. Não seria uma ideia estapafúrdia? Por isso, não culpem o esporte, não culpem Charles Miller, ele não merece. Para nós, que entendemos de bola, e entendemos também todos os fatores que envolvem uma partida, sabemos que o grande vilão está nitidamente instalado na cabeça de Lúcio. Sim, foi uma estupidez emocional, eu diria. Os nervos de um único jogador hoje foi uma espécie de carta Curinga. O que derrubou o melhor time - pelo menos naquele momento da partida -, o palhaço do jogo. Se você pesquisar, pelos diversos dicionários de língua informal, nas gírias do futebol, Curinga é uma espécie de jogador de várias posições, tão bom que pode exercer qualquer função na partida. Podemos dizer que Lúcio está apto, por toda a sua história, a ser esse tipo de jogador, afinal é conhecido por ser um zagueiro que se arrisca no ataque, mas pelo que apresentou a alguns minutos, essa sua performance o elege a ser um tipo híbrido de Curinga, aquele que decide sim uma partida, mas com as cores do adversário.